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Tensão pré show
Posted by Fred Pinto
on
20:36
Toda vez que penso em escrever algo novo no blog me lembro de histórias engraçadas que aconteceram comigo, então me perdoem se parecer meio chato sempre entrar aqui e ter uma história com alguns amigos, prometo que em breve vou publicar algo diferente - ou não.
Esse fim de semana estive com o Menezes, ele agora mora em São Paulo e veio pra Brasília no feriadão encontrar com a família e amigos, e durante uma de nossas conversas lembramos dessa história que nos ocorreu.
Não lembro ao certo em que semestre estávamos, mas com certeza foi um dos primeiros pois Os Bambaz ainda faziam sucesso e era exatamente em um show deles na APCEF que tínhamos combinado de ir.
Como o protagonista dessa história não sou eu e não quero expor nenhum amigo vou designá-los pelas letras O. e M. - nada sugestivo, né? E esse comentário é para quem tem um raciocínio mais lento.
Combinamos durante uma das aulas que iríamos no show do Os Bambaz na APCEF pois a banda era febre nessa época e seria a melhor oportunidade de pegação do fim de semana. Estava acordado que M iria para o show e esperaria que O me buscasse e nos encontraríamos lá.
Nessa época todos eram "total flex" - na verdade, nessa época nem esse termo e tampouco a tecnologia existia -, portanto tínhamos muitas opções como Gummy (vodka e suco em pó), vodka com energético ou cerveja, mas só compraríamos a bebida para o já tradicional movimento porta quando estívessemos todos juntos para decidir.
Meu amigo O demorou a passar lá em casa e M já nos aguardava na porta do clube, depois de ter jantado com os pais e pego uma carona até lá nos ligava insistentemente para que nos apressássemos.
Com uns 40 minutos de atraso O me buscou e fomos para o clube. Quando chegamos entramos em contato com o Mene... ops!... entramos em contato com M que rapidamente nos encontrou no estacionamento, muito agoniado com a nossa demora. Ele se aproximou e falou:
- Vamos logo no mercado comprar bebida!
Fiquei até animado com a empolgação dele para irmos logo e comprar nossas bebidas, só que tínhamos que decidir com outros amigos também, mas ele persistia que devíamos ir logo. Aquela agonia toda estava me deixando estressado e ele repetia várias vezes:
- Vamos logo! Bora logo! Lá a gente decide!
Para não ter nenhuma aborrecimento antes do show entramos no carro de O e fomos ao mercado, sem esperar por ninguém. Ao estacionarmos, M salta do carro e corre em direção ao mercado, eu grito de longe:
- A entrada é do outro lado!
Em seguida comento com O:
- Ele foi pro lado errado, ali fica a lotérica, o caixa automático e o... banheiro!?
Fui correndo atrás de M e quando chego lá ainda dá pra ouvir algumas explosões, pouco segundos sobe aquele cheiro de gambá morto há 5 dias e o barulho da descarga. De repente a imagem de M, suado, saindo da cabine e falando:
- Se demorasse mais 1 minuto teria acontecido um acidente!
No fim das contas deu tudo certo com M. Entretanto o show foi uma porcaria, ninguém gostava daquilo. Ficamos mais louco que o capeta e no fim eu quis fazer minhas necessidade fisiológica de cima do toboágua, só vontade, nem me arrisquei.
Esse fim de semana estive com o Menezes, ele agora mora em São Paulo e veio pra Brasília no feriadão encontrar com a família e amigos, e durante uma de nossas conversas lembramos dessa história que nos ocorreu.
Não lembro ao certo em que semestre estávamos, mas com certeza foi um dos primeiros pois Os Bambaz ainda faziam sucesso e era exatamente em um show deles na APCEF que tínhamos combinado de ir.
Como o protagonista dessa história não sou eu e não quero expor nenhum amigo vou designá-los pelas letras O. e M. - nada sugestivo, né? E esse comentário é para quem tem um raciocínio mais lento.
Combinamos durante uma das aulas que iríamos no show do Os Bambaz na APCEF pois a banda era febre nessa época e seria a melhor oportunidade de pegação do fim de semana. Estava acordado que M iria para o show e esperaria que O me buscasse e nos encontraríamos lá.
Nessa época todos eram "total flex" - na verdade, nessa época nem esse termo e tampouco a tecnologia existia -, portanto tínhamos muitas opções como Gummy (vodka e suco em pó), vodka com energético ou cerveja, mas só compraríamos a bebida para o já tradicional movimento porta quando estívessemos todos juntos para decidir.
Meu amigo O demorou a passar lá em casa e M já nos aguardava na porta do clube, depois de ter jantado com os pais e pego uma carona até lá nos ligava insistentemente para que nos apressássemos.
Com uns 40 minutos de atraso O me buscou e fomos para o clube. Quando chegamos entramos em contato com o Mene... ops!... entramos em contato com M que rapidamente nos encontrou no estacionamento, muito agoniado com a nossa demora. Ele se aproximou e falou:
- Vamos logo no mercado comprar bebida!
Fiquei até animado com a empolgação dele para irmos logo e comprar nossas bebidas, só que tínhamos que decidir com outros amigos também, mas ele persistia que devíamos ir logo. Aquela agonia toda estava me deixando estressado e ele repetia várias vezes:
- Vamos logo! Bora logo! Lá a gente decide!
Para não ter nenhuma aborrecimento antes do show entramos no carro de O e fomos ao mercado, sem esperar por ninguém. Ao estacionarmos, M salta do carro e corre em direção ao mercado, eu grito de longe:
- A entrada é do outro lado!
Em seguida comento com O:
- Ele foi pro lado errado, ali fica a lotérica, o caixa automático e o... banheiro!?
Fui correndo atrás de M e quando chego lá ainda dá pra ouvir algumas explosões, pouco segundos sobe aquele cheiro de gambá morto há 5 dias e o barulho da descarga. De repente a imagem de M, suado, saindo da cabine e falando:
- Se demorasse mais 1 minuto teria acontecido um acidente!
No fim das contas deu tudo certo com M. Entretanto o show foi uma porcaria, ninguém gostava daquilo. Ficamos mais louco que o capeta e no fim eu quis fazer minhas necessidade fisiológica de cima do toboágua, só vontade, nem me arrisquei.
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